Por quê?
Muitas vezes, nos deparamos com textos, manuais ou avisos que são difíceis de entender. A Linguagem Simples foi desenvolvida para resolver esse problema, tornando a leitura mais fácil e acessível, pois leva em consideração o público-alvo, utiliza palavras comuns, frases diretas e melhora a apresentação visual do texto. Isso ajuda as pessoas a encontrarem o que precisam, compreenderem melhor as informações e utilizá-las de maneira eficaz.
Pode ser entendida como um movimento social e uma técnica de comunicação que torna as informações acessíveis, inclusivas e compreensíveis. A ideia é tornar a mensagem atrativa visualmente e adotar um tom de comunicação amigável e respeitoso.
A Linguagem Simples, também conhecida como Plain Language, é um movimento que busca facilitar a comunicação. Originado na década de 1940 no Reino Unido e nos Estados Unidos, agora está presente em mais de 30 países, com o mesmo propósito: tornar a comunicação mais fácil e acessível ao público em geral.
É essencial que todas as informações e interações sejam compreendidas por todas as pessoas, independentemente de idade, classe social, localização geográfica ou nível de escolaridade. As instituições têm a responsabilidade de se comunicar de forma eficaz, o que inclui adotar a Linguagem Simples em suas atividades diárias e na prestação de serviços públicos.
Princípios da Linguagem Simples
Empatia e atenção à cidadã e ao cidadão: colocar-se no lugar da pessoa que recebe a mensagem, priorizando suas necessidades e compreensão.
Linguagem inclusiva: usar a comunicação como ferramenta para diminuir desigualdades, facilitar o acesso aos serviços públicos, aumentar a transparência e incentivar a participação da sociedade.
Simplificação dos atos administrativos e da comunicação pública: tornar mais simples e diretos tanto os procedimentos e documentos administrativos quanto a comunicação com o público.
Inovação: buscar constantemente novas formas de tornar a comunicação mais clara e eficaz.
“Que a sua comunicação seja o meio e não mais a barreira.”
Heloisa Fischer
Jornalista e autora da obra Clareza em textos de e-gov,
uma questão de cidadania