Siglas
Para padronizar o uso de siglas e acrônimos nos atos normativos, adotaremos os conceitos recomendados pelo Manual de Elaboração de Textos da Consultoria Legislativa do Senado Federal (1999), que foram atualizados e estão em conformidade com a última versão do Manual de Redação da Presidência da República (2018).
Sigla: constitui-se do resultado da soma das iniciais de um título.
Exemplo:
Caixa Econômica Federal – CEF
Acrônimo: constitui-se do resultado da soma de algumas sílabas ou partes dos vocábulos de um título.
Exemplo:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
Observa-se que:
- Não se deve fazer uso indiscriminado de siglas e acrônimos. Seu uso deverá restringir-se às formas já existentes e consagradas. No caso de atos normativos, recomenda-se desprezar as formas popularizadas que não estejam previstas em algum dispositivo legal.
- As siglas e os acrônimos devem ser escritos no mesmo corpo do texto, sem o uso de pontos intermediários ou finais.
- Na primeira citação, a expressão designada deve vir escrita por extenso, de forma completa e correta, sempre antes de sua sigla ou acrônimo respectivo, separados por travessão.
Exemplo:
Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU
Regras de grafia das siglas
1. Siglas compostas por até três letras devem ser escritas em letras maiúsculas.
Exemplos:
Organização das Nações Unidas – ONU
Ordem dos Advogados do Brasil – OAB
Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
2. Siglas compostas por mais de três letras pronunciadas separadamente devem ser escritas em letras maiúsculas.
Exemplos:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS
Grupo Gestor de Benefícios Sociais – GGBS
Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário – PRDU
3. Siglas compostas por mais de três letras pronunciadas formando uma palavra devem ser escritas apenas com a inicial maiúscula.
Exemplos:
Agência Nacional de Aviação Civil – Anac
Universidade Estadual de Campinas – Unicamp
Escola de Educação Corporativa – Educorp
4. Siglas em que haja leitura mista (parte é pronunciada pela letra e parte como palavra) podem ser grafadas com todas as letras maiúsculas.
Exemplos:
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT
Hospital Regional da Asa Norte – HRAN
5. Excepcionalmente pode haver a concorrência de letras maiúsculas e minúsculas na estrutura de sigla e acrônimo, a fim de evitar confusão com outros termos assemelhados.
Exemplos:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq
Divisão de Educação Infantil e Complementar – DEdIC
6. Siglas e acrônimos de órgãos estrangeiros devem ser usados na versão em português, que corresponde à expressão original traduzida. Entretanto, adota-se a forma abreviada original quando seu uso for disseminado internacionalmente.
Exemplo:
Organização dos Países Exportadores de Petróleo – Opep
7. Para siglas empregadas no plural, pode ser usado “s” (minúsculo) sem apóstrofo.
Exemplo:
TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) e não TRE’s
8. A regra para siglas no plural não se aplica a siglas terminadas com a letra “s”, caso em que o plural é definido pelo artigo.
Exemplo:
DVS (Destaques para Votação em Separado)